quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Vamos começar a "sujar" as mãos !! - Parte 3

Conforme prometido segue a foto da minha "floresta"

22 árvores já !!


Só pra lembrar:

Essa ONG planta 1 árvore a cada "click", vários patrocinadores ajudam !

Basta se cadastrar e "clikar"Podemos plantar uma por dia, ou seja, uma vez cadastrado você pode plantar uma por dia e fazer a sua própria floresta. :D

No site, após logar e possível ver quantos m2 tem a sua floresta, onde foi plantado, quantas árvores, etc...Basta "clikar" no site e mãos a obra http://www.clickarvore.com.br/

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Aumento de desmatamento na Amazônia acende sinal de alerta no governo

Publicada em 23/01/2008 às 20h33m - O Globo Online - O GloboReuters

RIO e BRASÍLIA - Dados preliminares divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o ritmo de destruição da Amazônia voltou a crescer nos últimos meses de 2007. Entre agosto e dezembro, foram desmatados 3.235 quilômetros quadrados de mata. Segundo o governo, a cifra é quatro vezes superior à do mesmo período de 2004. Não foram fornecidos os dados relativos a 2005 e 2006.

" Nunca antes detectamos uma taxa tão alta nesta época do ano "

- Nunca antes detectamos uma taxa de desmatamento tão alta nesta época do ano - disse Gilberto Câmara, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que fornece imagens de satélite da área, em entrevista coletiva em Brasília.

Os números, que serão debatidos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira, às 9h, em reunião no Palácio do Planalto, representam uma tendência "preocupante" de aumento, segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. De acordo com ela, no encontro, que terá participação de outros ministros, serão discutidas as medidas para fortalecer a fiscalização nos locais considerados mais críticos.

- O governo não quer pagar para ver. Não vamos aguardar a sorte, e sim, trabalhar para fazer frente a esse processo - disse a ministra.

Há poucos meses, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou a redução do desmatamento em 50% entre julho de 2005 e julho de 2007, resultado atribuído à melhora na fiscalização da posse de terras e no combate a madeireiros clandestinos. Ambientalistas já vinham alertando que o recente aumento no preço de produtos agrícolas levaria a um aumento da devastação, devido à expansão da fronteira agrícola na Amazônia.

" O governo não quer pagar para ver. Não vamos aguardar a sorte, e sim, trabalhar para fazer frente a esse processo "

Segundo Marina Silva, o governo terá que correr contra o tempo para evitar que o crescimento das derrubadas se confirme no próximo levantamento anual, que será fechado em julho.

- Será um absurdo se retomarmos o padrão anterior de desmatamento - afirmou a ministra, após anunciar os dados do sistema Deter.

A maior parte dos desmatamentos detectados no período se concentrou em três estados: Mato Grosso (53,7% do total desmatado), Pará (17,8%) e Rondônia (16%). Entre as causas para o aumento, Marina citou a seca prolongada e uma possível influência do avanço da produção de soja e da pecuária nas regiões. Ela evitou responsabilizar diretamente as atividades econômicas, mas ao lembrar que a carne e a soja estão com preços internacionais favoráveis, afirmou:

- Não acredito em coincidências.

A ministra disse que será feita uma averiguação detalhada nos locais para um diagnóstico mais preciso:

- Faremos um zoom para verificar.

As derrubadas ocorreram em maior intensidade nos meses de novembro e dezembro. Nesse período, foram desmatados 1.922 quilômetros quadrados de floresta. De acordo com o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, municípios como São Felix do Xingu e Cumaru do Norte, ambos no Pará, e Comiza, em Mato Grosso, tradicionalmente apresentam altos índices de desmatamento.

Marina enumerou três fatores que devem reforçar a pressão sobre a floresta nos próximos meses: a seca prolongada, o aumento do preço nas commodities e a proximidade das eleições, que aumenta as resistências à fiscalização. A ministra admitiu que o governo pode mudar as políticas atuais de controle e fiscalização, que não foram capazes de evitar a nova alta do desmatamento na região.

- Nós tomamos um conjunto de medidas, mas as medidas não são infalíveis. Às vezes o médico faz o tudo o que pode pelo paciente, mas existem variáveis. Então ele vai mudando, ajustando a medicação. O que estamos fazendo é exatamente isso - disse.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Desmatamento Brasil

O homem é a principal causa do desmatamento ou destruição das florestas tropicais.

Os humanos estão cortando as floretas tropicais por muitas razões, incluindo:

  • Madeira para uso próprio (móveis, construção de casas, etc.) e madeira para fazer fogo;
  • Agricultura para pequenos e grandes fazendeiros;
  • Terra para fazendeiros pobres que não têm nenhum lugar para viver;
  • Pasto para a criação de gado; e
  • Construção de estradas.



Brasil evita emissão de 769 milhões de t de CO2

Brasil já evitou a emissão de 500 milhões de toneladas do dióxido de carbono (CO2) desde 2004 somente com a redução do desmatamento da floresta amazônica.
O Brasil já evitou a emissão de 500 milhões de toneladas do dióxido de carbono (CO2) desde 2004 somente com a redução do desmatamento da floresta amazônica, que, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, apresenta taxa acumulada de 59% até agosto de 2007. A esses números devem-se somar os 269 milhões de toneladas evitadas ou a evitar até 2012 resultantes até agora de 255 mecanismos de desenvolvimento limpo (MDL) nacionais implantados de acordo com as normas do Protocolo de Kyoto. Os resultados passados do desmatamento e futuros de projetos produtivos (sem considerar eventuais novas reduções da derrubada de florestas) já somam, portanto, 769 milhões de toneladas não emitidas de CO2 ou seu equivalente em outros gases que causam o aquecimento global. A contribuição brasileira equivale a cerca de 20% de todas as emissões de gases estufa que os países industrializados terão de promover até 2012.
Depois de ver aprovada, ainda no âmbito de Kyoto, a proposta de criação do MDL, para que os países emergentes pudessem desenvolver e adotar tecnologias menos poluentes de produção, o Brasil propôs, na 13ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em dezembro, em Bali (Indonésia), a criação do Fundo de Proteção e Conservação da Amazônia Brasileira, tamanha a importância da manutenção das florestas no combate ao efeito estufa.
Os dados mais recentes do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes) registraram redução de 20% na taxa de desmatamento entre 31 de julho 2006 e 1º de agosto de 2007, o equivalente a 11.224 km2 no período.Desde março de 2004, a taxa do desmatamento registrou uma queda acumulada de 59%. Mas nos últimos meses do ano passado houve um forte aumento na derrubada de matas, levando o governo a adotar um plano com a participação de 13 ministérios, coordenado pela Casa Civil, de combate ao desmatamento a partir agora de 2008. O plano vai dar destaque aos 40 municípios detentores dos maiores índices de derrubada de matas, localizados no Pará, em Rondônia e no Mato Grosso.
O Ministério do Meio Ambiente espera, com o fundo de conservação, atrair recursos para transformar a redução das emissões por desmatamento em um sistema de financiamento da conservação e uso sustentável da floresta. As iniciativas brasileiras buscam defender a manutenção do Protocolo de Kyoto depois de 2012, quando encerra o primeiro período de compromissos do tratado, com ajustes para tornar mais rígidas as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.